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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Humildade e Simpatia

Gostos e invejas à parte, a Ana Moura escalou mais uns patamares na minha consideração!

Já não bastava ser gira e talentosa, sofisticada e de bom gosto, só faltava mesmo ser amiga do Prince!!

Ana Moura é inovadora, surgiu no panorama do "novo fado" pós-"furacão" Marisa, mas foi capaz de se distinguir de tantos outros talentos "simplesmente" porque conseguiu romper com a imagem tradicional, triste e antiquada do fado.

Não é apenas uma questão de "look" (isso também já a Marisa tinha feito), é também uma questão de interpretação, de conferir novas abordagens a temas tão antigos como "Vou dar de beber à dor" celebrizado por Amália nos anos 60. - Comparem AQUI

Ontem à noite, no Meco, Ana Moura conseguiu a "proeza" de ser acompanhada à Guitarra (eléctrica) por Prince, que é (só) uma estrela de dimensão planetária!!

Quer se queira quer não, só isso já é BRILHANTE e motivo de orgulho!!
(e se a Amália fosse viva...)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Já lá vão 10 anos...

Porque passam 10 anos...

porque o fado nem sempre é triste...

porque a recordação não morre...


Foi no domingo passado que passei
À casa onde viveu a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuinhas
Do rés-do-chão ao telhado
Não vi nada nada nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro quebrado e isolado
Onde havia as tabuinhas

Entrei e onde era a sala agora está
Á secretária um sujeito que é lingrinhas
E não há colchas com barra
Nem viola nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas
O tempo cravou a garra
Na alma daquela casa
Onde às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas.

As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça
Porque é hoje uma vidraça
Com cercadura de lata às voltinhas
E lá p´ra dentro quem passa
Hoje é p´ra ir aos penhores
Entregar ao usuário umas coisinhas
Chegou a esta desgraça toda a graça
Da casa da Mariquinhas.

P´ra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fora que a mandassem p´ras alminhas
Pois ser casa de penhor
O que foi viveiro de amor
É ideia que não cabe cá nas minhas
Recordações de calor
E das saudades o gosto
Que vou procurar esquecer numas ginjinhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas.

domingo, 5 de julho de 2009

Reinvenções II

Aqui há tempos, falei-vos do meu fascínio pelas "reinvenções musicais".

Hoje falo-vos de um tributo a outra lenda do fado - Amália.

Amália hoje, o projecto dos the gift (ou parte deles) é um bonito tributo à Diva do Fado. As canções reinventadas adquirem um carácter épico, grandioso, com o seu quê "hollywoodesco".

Aposto que a Srª Dona Amália está orgulhosa com esta homenagem.




e o original...