Um espectáculo a fazer lembrar os 3 tenores!
O Prós&Contras desta semana, com um layout de palco adaptado à ocasião (3 Poltronas, cada uma para o seu presidente, em vez dos típicos "balcões de taberna" dispostos frente a frente) teve toda uma solenidade, imponência e reverência pouco habitual.
Foi provavelmente um dos mais importantes programas de TV dos últimos anos e, mais uma vez, Fátima Campos Ferreira volta a estar de Parabéns. Pena foi o apagão que afectou o programa e o "cortou" durante largos minutos.
Quanto às performances "presidenciais":
- Ramalho Eanes - surpreendente, vigoroso, rejuvenescido até, directo e claro (se voltasse a ser candidato acho que era capaz de votar nele)
- Mário Soares - onde a idade pesa cada vez mais e já afecta claramente o raciocínio, votado a um papel lastimável ( e desprestigiante para um ex - primeiro ministro e ex-presidente) de defesa politico-partidária
- Jorge Sampaio - o habitual...inteligente, com alguma pitada de humor, mas sempre naquele discurso redondo, que não compromete mas também não muda nada - em bom português, cheio de falinhas mansas - e que já não se aguenta!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
haja alguém!!
Que tem a clarividência de perceber uma campanha, sem alimentar polémicas vazias, sem nexo ou conteúdo!
Como diz Cintra Torres, e bem: "...a comparação é ficcional, pois faz-se no futuro e entre produtos não comparáveis.[...]completam-se, não competem.
[...] O cartaz serviu tanto Guimarães como o Algarve e o comunicado da AHETA serviu menos o Algarve do que a visibilidade de Guimarães 2012."
Como diz Cintra Torres, e bem: "...a comparação é ficcional, pois faz-se no futuro e entre produtos não comparáveis.[...]completam-se, não competem.
[...] O cartaz serviu tanto Guimarães como o Algarve e o comunicado da AHETA serviu menos o Algarve do que a visibilidade de Guimarães 2012."
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
É por isto...
...que o Mourinho é especial!!
«Fui contactado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol a solicitar-me meia dúzia de minutos de conversa e eu obviamente disse que sim, informando o Real Madrid desse encontro em que não sabia o que estava em causa, mas podia imaginar.
O presidente da federação, de um modo muito objectivo e até emocional, pediu-me que, pelo facto de os campeonatos pararem durante 15 dias nesse periodo, haver uma debandada geral no Real Madrid e como tal a minha ausência não ir ter uma grande influência no meu trabalho aqui, tentasse ajudar a Selecção nesses dois jogos decisivos, que podem abrir a qualificação ou afastar a equipa de vez do Europeu.
Disse-lhe o que pensava. Primeiro, que não é um treinador que em dois ou três dias que pode ajudar muita coisa; depois que os jogadores têm de ajudar com espírito de missão e não apenas passear classe e prestígio ganha nos clubes; que a imprensa tem de estar unida à volta da Selecção; e por fim que os portugueses têm de encher estádios para empurrar a equipa. A minha ajuda seria muito limitada.
No entanto, como tinha prometido há algum tempo que a Selecção era um objectivo meu daqui a 20 anos a full time com total disponibilidade e sem tipo de limitação e também que num momento de aflição eu nunca diria não. Não lhe digo não, porque não ficaria bem comigo próprio, com o meu orgulho de português. Mas não posso dizer que sim, porque sou treinador do Real, tenho um trabalho que me apaixona, que é para os próximos quatro anos. Entreguei à sua capacidade para conseguir persuadir o Real Madrid a decisão e coloco-me fora das conversas e das decisões»
Não teria nada a ganhar, só a perder. Felizmente não preciso de trabalho, estou sentado na cadeira em que 99,9 por cento do treinador gostariam de estar sentados. Não preciso de dinheiro. Informei que se fosse ia por zero euros, nem a gasolina queria me pagassem. Também não tenho necessidade de afirmação pessoal. Seguramente que não era eu que retiraria algo positivo desta chamada, apenas o sentimento de orgulho.»
«Fui contactado pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol a solicitar-me meia dúzia de minutos de conversa e eu obviamente disse que sim, informando o Real Madrid desse encontro em que não sabia o que estava em causa, mas podia imaginar.
O presidente da federação, de um modo muito objectivo e até emocional, pediu-me que, pelo facto de os campeonatos pararem durante 15 dias nesse periodo, haver uma debandada geral no Real Madrid e como tal a minha ausência não ir ter uma grande influência no meu trabalho aqui, tentasse ajudar a Selecção nesses dois jogos decisivos, que podem abrir a qualificação ou afastar a equipa de vez do Europeu.
Disse-lhe o que pensava. Primeiro, que não é um treinador que em dois ou três dias que pode ajudar muita coisa; depois que os jogadores têm de ajudar com espírito de missão e não apenas passear classe e prestígio ganha nos clubes; que a imprensa tem de estar unida à volta da Selecção; e por fim que os portugueses têm de encher estádios para empurrar a equipa. A minha ajuda seria muito limitada.
No entanto, como tinha prometido há algum tempo que a Selecção era um objectivo meu daqui a 20 anos a full time com total disponibilidade e sem tipo de limitação e também que num momento de aflição eu nunca diria não. Não lhe digo não, porque não ficaria bem comigo próprio, com o meu orgulho de português. Mas não posso dizer que sim, porque sou treinador do Real, tenho um trabalho que me apaixona, que é para os próximos quatro anos. Entreguei à sua capacidade para conseguir persuadir o Real Madrid a decisão e coloco-me fora das conversas e das decisões»
Não teria nada a ganhar, só a perder. Felizmente não preciso de trabalho, estou sentado na cadeira em que 99,9 por cento do treinador gostariam de estar sentados. Não preciso de dinheiro. Informei que se fosse ia por zero euros, nem a gasolina queria me pagassem. Também não tenho necessidade de afirmação pessoal. Seguramente que não era eu que retiraria algo positivo desta chamada, apenas o sentimento de orgulho.»
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Os tortuosos caminhos da Liderança!
Excelente simples metáfora para um tema tão complexo no dia-a-dia das empresas e das relações profissionais e inter-pessoais - A Liderança.
A importância do Líder, da liderança, dos seguidores e do ...."first follower"
A importância do Líder, da liderança, dos seguidores e do ...."first follower"
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Humildade e Simpatia
Gostos e invejas à parte, a Ana Moura escalou mais uns patamares na minha consideração!
Já não bastava ser gira e talentosa, sofisticada e de bom gosto, só faltava mesmo ser amiga do Prince!!
Ana Moura é inovadora, surgiu no panorama do "novo fado" pós-"furacão" Marisa, mas foi capaz de se distinguir de tantos outros talentos "simplesmente" porque conseguiu romper com a imagem tradicional, triste e antiquada do fado.
Não é apenas uma questão de "look" (isso também já a Marisa tinha feito), é também uma questão de interpretação, de conferir novas abordagens a temas tão antigos como "Vou dar de beber à dor" celebrizado por Amália nos anos 60. - Comparem AQUI
Ontem à noite, no Meco, Ana Moura conseguiu a "proeza" de ser acompanhada à Guitarra (eléctrica) por Prince, que é (só) uma estrela de dimensão planetária!!
Quer se queira quer não, só isso já é BRILHANTE e motivo de orgulho!!
(e se a Amália fosse viva...)
Já não bastava ser gira e talentosa, sofisticada e de bom gosto, só faltava mesmo ser amiga do Prince!!
Ana Moura é inovadora, surgiu no panorama do "novo fado" pós-"furacão" Marisa, mas foi capaz de se distinguir de tantos outros talentos "simplesmente" porque conseguiu romper com a imagem tradicional, triste e antiquada do fado.
Não é apenas uma questão de "look" (isso também já a Marisa tinha feito), é também uma questão de interpretação, de conferir novas abordagens a temas tão antigos como "Vou dar de beber à dor" celebrizado por Amália nos anos 60. - Comparem AQUI
Ontem à noite, no Meco, Ana Moura conseguiu a "proeza" de ser acompanhada à Guitarra (eléctrica) por Prince, que é (só) uma estrela de dimensão planetária!!
Quer se queira quer não, só isso já é BRILHANTE e motivo de orgulho!!
(e se a Amália fosse viva...)
Palma(s) Gang
Vivemos uma era de regressos no panorama musical.
The Queen (mesmo sem Freddy Mercury), The Police, Alice in Chains, Faith no More, Guns and Roses, dizem que os Jackson 5 também regressam em 2011, entre tantos e tantos outros regressos.
Vivemos uma era de revivalismo dos 70 6 80's, que começa a passar aos poucos, mas que foi responsável pelo re-descobrimento de tantos hits, artistas, Cds velhos e vinis. Houve festas, discotecas, re-edições e reuniões de músicos, tudo em resposta à febre dos 80's que nos "atacou" nos últimos anos.
Há quem já fale que a seguir virão os 90's...e o certo é que depois da década da POP, a década do ROCK tem muito para redescobrir.
Será que vamos voltar a ver a malta toda de Botas Doc Martins e camisas aos quadrados?!
Aqui no nosso cantinho musical, ao que parece, estamos em cima das tendências e prova disso é o regresso de uma banda mítica dos 90's - Palma's Gang
O projecto, liderado pelo (grande) Jorge Palma, juntava alguns dos maiores "rockeiros" da época e re-inventava alguns dos "hits" do "Jorginho".
Que boa recordação e que grande regresso...só foi pena o trânsito caótico do Super Bock, Super Rock, não me ter permitido chegar a tempo de os ver!!
The Queen (mesmo sem Freddy Mercury), The Police, Alice in Chains, Faith no More, Guns and Roses, dizem que os Jackson 5 também regressam em 2011, entre tantos e tantos outros regressos.
Vivemos uma era de revivalismo dos 70 6 80's, que começa a passar aos poucos, mas que foi responsável pelo re-descobrimento de tantos hits, artistas, Cds velhos e vinis. Houve festas, discotecas, re-edições e reuniões de músicos, tudo em resposta à febre dos 80's que nos "atacou" nos últimos anos.
Há quem já fale que a seguir virão os 90's...e o certo é que depois da década da POP, a década do ROCK tem muito para redescobrir.
Será que vamos voltar a ver a malta toda de Botas Doc Martins e camisas aos quadrados?!
Aqui no nosso cantinho musical, ao que parece, estamos em cima das tendências e prova disso é o regresso de uma banda mítica dos 90's - Palma's Gang
O projecto, liderado pelo (grande) Jorge Palma, juntava alguns dos maiores "rockeiros" da época e re-inventava alguns dos "hits" do "Jorginho".
Que boa recordação e que grande regresso...só foi pena o trânsito caótico do Super Bock, Super Rock, não me ter permitido chegar a tempo de os ver!!
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